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Combate ao Frio - 2

Funcionamento da cooperativa

("Combate ao Frio" 2 Fonctionnement de la coopérative)

07 / 1993

Combate ao Frio é uma cooperativa de 11 mulheres de artesanato pela produção de luvas, barretes e meias usadas na região (Centro-Norte de Portugal)e a confecção de camisolas, casacos e coletes. O nùmero de sócias trablhadoras e os tempos de trabalho (40 horas semanais)são estabelecidas sem ter em conta o volume de vendas. O grupo consciente de que não tem receitas suficientes lança-se numa estratégia de proura de apoios financeiros.

A cooperativa organiza-se em 3 areas de trabalho:

- Produção: confecção de lanificios em tricot e tecelagens - aremuneração é calculada de acordo com as peças produzidas;

- Suporte, à produção que inclui tratamento e fiação artesanal da lã, preparação do fio para tricot e a tecelagem etc. - com remuneração horária;

- Organização, gestão e comercialização - com remuneração horária. A organização das pessoas nestas 3 areas foi evoluindo ao longo do tempo. Na fase actual as mulheres trabalham na area da produção e rotativamente têm a responsabilidade de execução de tarefas de suporte à produção, de comercialização e de gestão diária. Mensualmente as sócias participam activamente na analise das contas e da situação da cooperativa.

A evolução do volume de vendas tem sido gradual mas progressiva: em 1991 - 1.400 milhares de escudos, e em 1992 - 3.000 milhares de escudos. Pela primeira vez a remuneração média mensual atingiu o salário minimo em 1992, graças ao aumento do volume de vendas e à continuação de apoios financeiros, para acções de formação em exercício. A manutenção deste nível salarial em 1993 exige que o volume de vendas duplique novamente.

Inserção no meio

Esta iniciativa começou com um levantamento de tradições antigas, que ganhou a adesão de uma mulher com caracteristicas de liderança. Foi feito depois um curso de Formação em técnica e artes artesanais com 15 mulheres, sem grande impacto na restante população. Na sequência desse curso, envolvendo a lider e um pequeno grupo de mulheres, ganham consciência que pode ser possivel as mulheres da aldeia constituirem uma vida diferente. Pelo contrário nalguns sectores da comunidade local desencadeou-se uma reacção contra esta iniciativa, de empresa de mulheres (agravado por serem mulheres jovens e casadas). As pressões desencadeiam-se sob formas variadas. A construção da sede da cooperativa (de mulheres)quando o grupo desportivo (dos homens)não tinha sede é um choque, que provoca reacções fortes. As pressões pessoais/familiares repercutem-se no seio do grupo provocando situações dificeis.

A partir da construção da cooperativa o grupo de mulheres vai desenvolvendo de forma intuitiva e pragmática estratégias de (re)conquista da comunidade e de viabilização da empresa:

- construção e funcionamento de uma creche anexa ao edifício da cooperativa, conduz a um novo relacionamento com a comunidade. No seguimento disto é decidido, a nível das mães da aldeia, de criar um infantário para crianças em situação pré-escolar. Em 1990 foi constituida a Associação de Solidariedade Social.

- desde o seu inicio a cooperativa conseguiu captar regularmente financiamentos de programas especificos para Desempregados de Longa Duração, que resultam na criação de empregos temporários (na cooperativa)para outras mulheres da aldeia;

- por outro lado prestam a preços de custo alguns serviços de tricot a pessoas da aldeia.

Mots-clés

coopérative, entreprise, artisanat


, Portugal, Relva

Source

Autre

SEIES=SOCIEDADE DE ESTUDOS E INTERVENÇAO EM ENGENHARIA SOCIALE, 1993 (PORTUGAL)

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